CONTROLE INTELIGENTE DE PRAGAS URBANAS – C.I.P. VULNERABILIDADE A RISCOS DE CONTAMINAÇÃO HOJE É INADMISSÍVEL

Presença e proliferação de insetos, roedores e aves que infestam ambientes estão ligadas a dois fatores: condições favoráveis de abrigo e alimentação, que propiciam a reprodução desenfreada desses sinantrópicos. Pragas urbanas são produtos do próprio homem. 

Contaminação de roedores, insetos, pássaros, gera graves riscos aos produtos, riscos à saúde das pessoas e riscos de alto potencial às instalações. Em suma, a segurança da qualidade do trabalho é comprometida.  Correr riscos hoje é impensável.

No ataque a grãos armazenados, a reprodução acelerada dos insetos é fator que propicia grandes perdas. Pássaros requerem a correta desinstalação de ninhos.

Coleópteros (besouros) ou lepidópteros (traças), ao alimentarem-se da parte interna dos grãos, causam grande perda de peso, redução de nutrientes e do poder germinativo, desvalorização do preço, contaminação com larvas, partes de insetos, excrementos, aumento da temperatura da massa armazenada, etc. O problema nos grãos é a produção de toxinas (como cancerígena aflatoxina B1) advindas de microtoxinas, originadas por fatores como umidade, temperatura e atividade de insetos e ácaros. O controle inteligente dessas pragas é fundamental, pois a perda nos armazenamentos pode chegar a 20% da safra, se não forem tomados cuidados devidos.

FATO: A atividade de Controle de Pragas é a guardiã dos elementos básicos da vida humana: nosso alimento, nossa casa, nossa saúde e nosso conforto.

Controles absolutamente necessários

A limpeza dos ambientes e a proteção física são dois fatores fundamentais que, implementados, contribuem significativamente para a redução de infestações.

A preservação de grãos contra ataque de insetos emprega medidas que visam alcançar o controle em todas as suas fases de crescimento: ovo, larva, pupa e adulto. Nidificação de pombos e outros pássaros, neste processo de preservação, é outro pesadelo.

O processo de expurgo em grãos é feito com a utilização de gases fumigantes que penetram na massa de grãos matando os insetos dentro ou fora das sementes. Diversas variáveis definem a eficiência do tratamento: temperatura, umidade, impurezas e qualidade dos grãos. É empregado o fosfeto de alumínio, que requer manuseio exclusivo por equipes aptas, dispondo dos recursos técnicos necessários para completa segurança.

Outros métodos incluem nebulização, pulverização e polvilhamento com inseticidas, mas o risco de efeitos residuais é presente, podendo levar a grãos desinfestados, mas contaminados se não observados os prazos estipulados de carência. Da mesma forma manejo de pombos é uma ciência.

Controle Inteligente de insetos, roedores e aves – Um novo e definitivo Conceito

O uso indiscriminado dos praguicidas pode gerar efeitos colaterais. Falhas nas técnicas de aplicação, equipamentos inadequados ou a falta de seleção criteriosa dos princípios ativos levam a reduções aparentes de focos, que ressurgem após períodos de descontinuidade dos cuidados iniciais. Concentrações dos produtos abaixo ou acima do recomendado pelos técnicos acarretam a longo prazo adaptação das pragas aos efeitos tóxicos. Isso também ocorre quando não há um rodízio tecnicamente programado de princípios ativos. Trabalhos com aves exige equipe multidisciplinar.

Os aplicadores necessitam de acompanhamento médico, treinamento regular e específico e conscientização sobre os riscos de contaminação de produtos e ambientes, bem como os seus próprios, em caso de eventuais procedimentos incorretos. Na área de pássaros até de alpinismo.

Além disso, precisa-se prever: proteção dos equipamentos, clima, tempo de permanência do princípio ativo das áreas, periodicidade mais adequada, uso de produtos legalmente indicados e sua toxicologia, seleção correta de empresas idôneas e tecnicamente aptas, legalidade absoluta dessas empresas, descarte e inutilização correta de embalagens, embasamento das operações em procedimentos técnicos, atendimento pleno à legislação, atenção a riscos ambientais, etc.

O ANSEIO DE UM EQUILÍBRIO DE AÇÕES, QUE PUDESSE SER APLICADO EM ÁREAS URBANAS E INDUSTRIAIS, LEVOU AO CONTROLE INTELIGENTE DE PRAGAS URBANAS

Com as necessidades cada vez maiores de atendimento aos requisitos de qualidade, saúde, segurança e ecologia, surgiram conceitos que cumprem as necessidades de combate às pragas e a preservação dos aspectos de proteção a produtos, ambientes e ao homem.

A própria agricultura intensiva, com o manejo integrado, (MIP) mostrou o caminho de como empregar o mínimo de produtos químicos, com eficácia, baixo custo e garantia de redução de contaminantes ao meio, às culturas e às pessoas. Nos ambientes sensíveis alimentícios, de embalagens, no agronegócio, controle de pássaros é crucial.

O anseio de um equilíbrio de ações, que pudesse ser aplicado em áreas urbanas e industriais, levou ao CONTROLE INTELIGENTE DE PRAGAS URBANAS, que preconiza um trabalho abrangente, incorporando recomendações preventivas e corretivas.

Objetivo maior é impedir que pragas urbanas ambientais se instalem e gerem danos significativos.

Medidas preventivas compreendem trabalhos de educação das pessoas e a implementação de Boas Práticas de Fabricação, conjunto de normas importantíssimas na indústria de alimentos, fármacos, cosméticos, rações animais e setores afins.

Medidas corretivas compreendem barreiras físicas que impeçam o acesso das pragas e correta colocação de indispensáveis armadilhas adesivas luminosas, para captura e identificação das espécies infestantes. Controle químico, também é presente, como um papel coadjuvante, complementar às orientações de limpeza e higiene.

Etapas do Controle Inteligente – Visão Sistêmica do processo

A implementação do trabalho é obtida com uma série de atividades, onde as principais são:

  1. Divisão das instalações em setores, definindo um responsável, em cada área. É um interlocutor, o líder do setor. Tem sinergia direta com CIPA, equipe ISO e GMP.
  2. Avaliação se as áreas definidas se caracterizam por riscos mais ou menos críticos, em caso de infestações. Níveis de criticidade 1, 2 ou 3, A, B ou C, etc. Usa-se se necessário a estratificação do PPRA ou setorização HACCP.
  3. Criação de grupo multidisciplinar em cada instalação, envolvendo os responsáveis pela qualidade, produção, segurança, saúde e RH. Equipe coordenadora e integrada, deve contar com o apoio da alta gerência para implementação e continuidade do programa. É força-tarefa contra as diversas pragas a combater. É um comitê que integra auditores, CQ, líderes.
  4. Implantação de sistema efetivo de monitoramento, onde registros técnicos são documentados. Históricos de cada instalação irão determinar os parâmetros de coordenação e ajuste do Programa. Empresas com adequação às normas ISO 9001, devem também ter desafio de atender a PAS 220 / BRC / FSSC que exige bem feito tudo que é feito na cadeia de alimentos.
  5. Etapa seguinte é a caracterização das pragas que infestam os grãos na armazenagem. A etapa implica no conhecimento básico da morfologia dos roedores, insetos rasteiros e voadores, carunchos, traças, pragas típicas da região, etc. Esse perfil de ocorrências é registrado em formulários desenvolvidos para cada instalação, reunindo dados de observação de focos, resultados de inspeções e indícios obtidos pelas armadilhas adesivas luminosas. É a expertise do biólogo, agrônomo, veterinário, químico, entomologista.
  6. Visão macro do trabalho é embasada em ações de limpeza, higiene e arrumação, descritas nas Boas Práticas de Fabricação (BPF/GMP), nos princípios de Housekeeping, nas boas técnicas de armazenagem, nas orientações de Análise de Riscos e Pontos Críticos de Controle (APPCC ou HACCP), nas legislações de higiene, novas normas de clientes e mercado, etc.

Apesar de todos os itens serem importantes, o Monitoramento é chave do sucesso do Controle. Aí se definem as melhores ações preventivas, detalhes das inspeções de controle, boas técnicas de tratamento e produtos mais eficazes p/ o conjunto de ocorrências. Monitorando se detectam as tendências de focos e danos, obtém-se os custos da não qualidade e com boa prevenção – os não prejuízos, enfim, a estratégia da guerra contra as pragas.

Ações Preventivas – Faça bem feito antes, o que deve ser feito

Aplicação do Programa de Controle Inteligente de Pragas prevê conjunto de ações fundamentais para minimizar os riscos de ocorrência de insetos, roedores e pragas de grãos.

As recomendações gerais são as seguintes:

As instalações não podem ter:

  • Possíveis pontos de entrada de insetos, ratos ou aves no ambiente, como falhas de vedação em tubulações, ralos sem proteção, portas e janelas mal vedadas, telas rasgadas ou soltas;
  • Janelas, vitrôs, portas, com vidros quebrados ou placas faltantes;
  • Acúmulo de água em drenos, ralos ou caixas de inspeção;
  • Vazamentos em dutos de água e torneiras que sirvam de hidratação às pragas;
  • Falhas na manipulação, retirada e descarte de lixo e inservíveis;
  • Presença de entulho, materiais fora de uso, caixas e embalagens mal armazenadas;
  • Mato e gramas não aparados, restos de comida ou cereais, farináceos;
  • Estrados com presença de infestações por cupim ou broca, ninhos de ratos ou aves;
  • Lâmpadas fluorescentes das áreas externas próximas às portas, trocadas por luz de sódio;
  • Quaisquer sinais de roeduras, fezes, trilhas, pegadas e ninhos de roedores devem ser notificadas, bem como mudas de pele, pena ovos, odores de pragas ou espécimes mortos;
  • Pontos de acesso devem ter telas # efetivamente de 2 mm ou cortinas plásticas;
  • Eliminar quaisquer resíduos que sirvam de alimento a aves, roedores e insetos;
  • Obrigatoriamente precisam ser desenvolvidos programas de limpeza e higiene, 5S, junto aos funcionários e comunidade;
  • Armadilhas luminosas adesivas devem ser estrategicamente posicionadas;
  • Armadilhas eletrocutadoras não se aplicam em áreas sensíveis de alimentos bebidas fármacos embalagens e cosméticos.
  • Para iscagem empregar recipientes próprios, perfeitamente sinalizados e mapeados, instalados em áreas de não produção; Espículas e fios tensionados caso a caso, contra aves.
  • Elaborar um manual técnico que registre todas as atividades, responsabilidades, históricos e ações corretivas do programa. Esse documento é obrigatório, atendendo as RDC Anvisa .
  • Quaisquer produtos utilizados no combate as pragas devem ser armazenados em local isolado, identificado, e com acesso controlado; Food Defense se aplica a essas áreas. Quaisquer produtos empregados precisam ter registro no órgão técnico federal para uso;
  • O lixo deve ser devidamente acondicionado e retirado com frequência.
  • Não devem haver juntas / frestas de mais 1 cm nos rodapés de portas.
  • É recomendável o uso de cortinas de ar potentes nos acessos.
  • Eliminar, ao máximo, pontos de água, alimento e abrigo, propícios às pragas.
  • Ter profissional técnico conhecedor dos princípios ativos;
  • Na fumigação de Fosfina, atentar para todos os requisitos de segurança necessários; Necessário prévio treinamento documentado.
  • Indispensável boa iluminação e renovação de ar nas áreas.
  • Produtos armazenados devem obedecer PVPS (primeiro que “vence” é o primeiro que ‘sai’); Precisa existir limpeza e inspeção diária na área de armazenagem.
  • Repelentes para pássaros como canela, pimenta, creolina, naftalina, formol, são empregados c/ cuidado. Redes devidamente instaladas são recurso eficaz contra pombos.
  • A temperatura e ventilação de armazéns / silos deve obedecer às recomendações técnicas para cada produto, bem como a umidade dos materiais armazenados e a umidade relativa do ar;
  • Indícios de casulos e teias, larvas ou traças, trilhas e grãos atacados devem ser notificados;
  • Parapeitos e beirais devem ter acabamento inclinado p/ evitar pouso e nidificação de pássaros.
  • Paredes e superfícies lisas, com juntas de dilatação íntegras.Placas de cola é recurso útil.
  • Não deixar sacarias abertas, c/ vazamento de produtos que sirvam de alimento.
  • Veículos e embalagens recebidos precisam ser inspecionados.
  • Jamais deixar acumular fezes de pombos.
  • Cereais e grãos precisam ser monitorados através de iscas para detecção de ovos de caruncho, besouros, gorgulhos, etapas de pupa / larva, insetos adultos vivos, etc.;
  • Manter contato técnico com os laboratórios e fabricantes de praguicidas para troca de informações e atualização.
  • Participar das feiras do setor e cursos técnicos, conhecer as associações de classe do segmento em cada região; Investir em consultoria Food Safety / GMP.
  • Divulgar a educação sanitária a todos os envolvidos com a fabricação e operações de produtos alimentícios, embalagens, bebidas, fármacos, cosméticos.
  • Atender a toda legislação pertinente. Assuntos estatutários e regulatórios cumpridos.

Controle de Pássaros e uso racional de armadilhas – Aspecto Ambiental e de Sustentabilidade

No passado serviços das simples “dedetizadoras” se limitavam à pulverização de inseticidas, propondo a “exterminação” de todos os problemas via emprego de produtos cada vez mais fortes.  Evolução técnica exigiu novas posturas, e sedimentou-se necessidade de profissionalismo, empresas e pessoal detentores de tecnologias e princípios de trabalho atendendo às exigências de Qualidade, Segurança e Eficácia, que inexoravelmente é o C.I.P. – Controle Inteligente de Pragas Urbanas – Amplo e Eficaz. Estende-se à profilaxia de aves e emprego de armadilhas luminosas adesivas.

Em indústrias e armazéns, o monitoramento de higiene implica em várias etapas. Inicia-se com os trabalhos participativos de Housekeeping (5S), passando à aplicação das recomendações das Boas Práticas de Fabricação (BPF/GMP) e das Boas Práticas Agrícolas (GAP). Num estágio mais avançado, culmina-se com as técnicas de Análise de Risco e Pontos Críticos de Controle (HACCP), que rastreiam situações não conformes. Nos trabalhos tangentes à cadeia de produção de alimentos e afins, buscar a meta de atender não só ISO 22.000, mas agora a FSSC ou BRC.

Nessa visão preventiva, o emprego dos praguicidas deve ser meticuloso e incorpora sempre a verificação detalhada dos riscos e benefícios. Os históricos de ocorrências de contaminações em grãos, farinhas, produtos acabados e embalagens reforçam esse alerta, que preocupa quando se agregam aspectos e impactos dos casos de danos decorrentes de aplicações indevidas e acidentes de armazenagem, transporte e descarte reverso de embalagens e praguicidas.

A transição dos antigos trabalhos de ‘dedetização’ para um Programa de Controle Inteligente deve se constituir num processo de melhorias contínuas, que planifica todas as ações de combate a pragas.

Quem atua como especialista nessa área acaba sendo um terapeuta do ambiente urbano. É desafio entender a dinâmica de insetos e aves sinantrópicas!

Exigências contratuais nos tratamentos com produtos químicos em instalações estabelecem cada vez mais requisitos de prevenção a riscos, assegurando sistemas de confiabilidade. Junto com as normas de qualidade da série ISO 9001, muda as relações de prestação de serviços entre clientes e fornecedores: FSSC / FSMA / BRC / PAS 220 mais ainda.

“DEVERÁ SEMPRE TER-SE EM CONTA QUE OS INSETICIDAS CONSTITUEM UM COMPLEMENTO, MAS NUNCA PODERÃO SUBSTITUIR AS BOAS PRATICAS DE HIGIENE NOS ESTABELECIMENTOS DE ALIMENTAÇÃO”.

Na esfera mundial, desde 1984, a FAO, a OMS e PNUMA (Programa de las Naciones Unidas para el Médio Ambiente) frisam: “Deverá sempre ter-se em conta que os inseticidas constituem um complemento, mas nunca poderão substituir as Boas Praticas de Higiene nos estabelecimentos de alimentação”.

Legislação brasileira, pela portaria MS 1428 de 02.12.93, estabelece em todas as atividades da cadeia alimentar, apresentação de informações sobre os trabalhos de desinfestação em todos estabelecimentos produtores ou prestadores de serviços. Portaria MS 326/97 da ênfase aos serviços preventivos, a MAA 368/97, idem. ANVISA prevê atendimento à RDC nº 275. Prestadoras de serviço precisam cumprir a RDC 52. Há uma NBR p/ o setor: desde 2008, a 15.584! Documento a atender…

Requisitos de rastreabilidade da ISO 22.005 reforçam normas mandatórias no Brasil. Anvisa na recente portaria 24 de 2015 exige rastreabilidade (e POPs) na cadeia de alimentos.

Mesmo embasado na implementação de ações preventivas (BPF/GMP e educação) e corretivas (barreiras e armadilhas), o Controle Integrado requer ação de praguicidas. Aí se insere o desafio das empresas em viabilizar operações dentro de novos padrões. Impacto de residual dos princípios ativos no ambiente, rastreabilidade nos tratamentos, descarte de embalagens, qualificação do pessoal, certificação dos protocolos, fazem parte do cotidiano dos comprometidos no assunto. Tudo se exige em Protocolos, conceito base da farmácia e cosméticos, num mínimo recurso químico.

O emprego de praguicidas em instalações que processam alimentos ou produtos de risco é visto com novos e exigentes critérios de vulnerabilidades às BRC / PAS 220 / FSMA / FSSC.

A necessidade do desenvolvimento de mercado estimula parcerias e intensifica as relações técnicas. O atendimento às premissas de produtividade (custo x danos x eficácia) e minimização de riscos à Qualidade e Ecologia são imprescindíveis. Tolerância zero para contaminações!

Concluindo, o Controle Inteligente de Pragas é revisto de maneira a atender essa nova e ampla consciência ambiental. Controle de Vulnerabilidades é essencial

Requisitos para implantação de efetivo e eficaz Controle Inteligente de Pragas Urbanas

  1. Conhecimento detalhado das instalações objeto de controle
  2. Conhecimento sobre as pragas infestantes, sua sazonalidade e sua morfologia
  3. Avaliação pormenorizada do ecossistema envolvido e implicações sinérgicas
  4. Mapeamento correto das instalações a serem tratadas, por pontos críticos
  5. Avaliação do equilíbrio de custos, riscos e benefícios dos controles e armadilhas
  6. Criação de grupo técnico em Food Safety para coordenação dos aspectos e impactos
  7. Escolha de equipe/empresa apta para o controle preventivo e operacional
  8. Sistema eficaz de treinamentos e monitoramento dos dados do programa
  9. Embasamento estratégico em Boas Práticas Agrícolas e de Fabricação (BPF/GMP)
  10. Bom senso sempre !
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